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ANIMAIS
Felinos: como eles são diferenciados por ronronar ou rugir 17/03/2021 às 19:21:02

Pode-se supor que todos os gatos são capazes de ronronar e rugir. Os gatos domésticos compartilham quase 96% de sua composição genética com os tigres, um fato que prova que existem enormes semelhanças entre felinos domesticados e selvagens. Então, por que os felinos grandes conseguem rugir e os gatos domesticados não?

Apesar das grandes semelhanças entre os gatos domesticados e seus parentes selvagens, os primeiros só conseguem ronronar e os últimos conseguem rugir. Aqui vamos contar o que se sabe sobre os ronronados e os rugidos dos felinos.

A capacidade de emitir ronronados e rugidos

A família dos gatos (Felidae) é dividida em duas subfamílias: Panthera e Felinae. A primeira inclui os 4 grandes felinos que rugem – leões, tigres, onças e leopardos. A segunda subfamília engloba felinos que só conseguem ronronar, como o gato domesticado, o lince, o guepardo, a onça-parda e outros pequenos felinos selvagens.

Os felinos que rugem não conseguem ronronar e os gatos que ronronam não conseguem rugir. A onça-parda é a maior das espécies de felinos pequenos, enquanto o tigre é o mais imponente dos 4 grandes felinos que rugem.

Tudo se resume a um pequeno osso

Todas as espécies pertencentes à família Felidae compartilham muito do comportamento instintivo. Em geral, elas se comportam da mesma forma em relação ao alimento e usam uma cabeçada como uma cumprimento. Todos os gatos, independentemente do seu tamanho, sibilam, uivam e grunhem. Além disso, independentemente da espécie, eles adoram brincar: os gatos selvagens são obcecados por caixas.

No entanto, quando se trata da capacidade de rugir, nem todos os gatos conseguem fazer isso, devido a um pequeno osso chamado hioide. Esse osso pode ser definido como uma estrutura óssea em forma de U na garganta, que está localizada acima da laringe.

A diferença entre ronronar e rugir

O osso hioide é diferente em felinos que ronronam ou rugem. Em felinos que rugem, o hioide é flexível e, junto com um ligamento especializado que estica, permite a esses animais produzirem uma gama mais ampla de tom.

À medida que o ar passa pelas cordas vocais, o ligamento estica e, quanto mais ele se estica, mais profundo e intimidante é o tom produzido. Em felinos que não rugem, o hioide é um osso duro e completamente calcificado.

A forma das cordas vocais também importa

O relato de um felino único lançou uma nova luz sobre o rugido: o leopardo-das-neves tem um hioide flexível, mas não consegue rugir. A análise das suas características levou a uma segunda distinção definitiva entre gatos e tigres ou leões: as cordas vocais nos felinos que rugem são muito mais grossas, carnudas e de formato quadrado.

O formato quadrado das cordas vocais ajuda o tecido ao redor das cordas a resistir ao estiramento. Isso proporciona aos felinos que rugem um som muito mais profundo ao usar menos pressão pulmonar para produzir o som, que pode ser tão poderoso quanto 114 decibéis. O rugido de um leão adulto pode ser ouvido a 5 milhas de distância.

Os felinos que ronronam têm cordas muito mais finas. Essas estruturas têm dobras especializadas, que se dividem e vibram durante a inspiração e a expiração, mas limitam sua amplitude de tom e impossibilitam a capacidade de rugir. Os felinos domesticados ronronam a uma potência de 25 decibéis.

Para que serve o ronronar?

A frequência com que o gato ronrona corresponde às frequências estabelecidas na medicina terapêutica humana. Isso significa que o tecido ósseo responde a essas frequências para se regenerar.

Assim, existe uma teoria de que o ronronar dos gatos é uma espécie de mecanismo de autocura. Acredita-se que tenha se desenvolvido como uma forma de baixo consumo de energia para manter os ossos e tecidos do gato em boas condições enquanto descansa. O ronronar pode até ter um efeito analgésico.

Isso poderia explicar o fato de que gatos domésticos doentes tendem a ronronar mais do que o normal. Também é comum observar que a recuperação é maior e as complicações são menos frequentes nos felinos que ronronam.

Um benefício estendido aos tutores de gatos

Quem tem gato sabe que acariciar esse animal é uma forma de aliviar o estresse. Existe um relatório científico que concluiu que as pessoas que convivem com felinos têm menos probabilidade de morrer de doenças cardiovasculares, em comparação com aquelas que não têm gatos. Trata-se de uma redução de 1/3 do risco de apresentar essas patologias!

Atualmente, especula-se que esse efeito benéfico possa estar associado à exposição ao ronronar dos felinos. Agora você já sabe as razões pelas quais os ronronados são uma coisa boa e ficará feliz se o seu gato presentear você com esse ato.

 

 

 

 

Fonte: (Meus Animais)

 
 

 






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