Os animais de estimação precisam tomar banho com mais frequência durante a quarentena? 10/04/2020 às 20:06:45
Atualmente, é essencial cuidar ainda mais da higiene pessoal e seguir as recomendações dos especialistas. Por esse motivo, há donos que se perguntam – e com razão – se é necessário dar banho dos animais de estimação com mais frequência durante a quarentena, para que todos na casa fiquem, de alguma forma, mais protegidos.
Na televisão, rádio, jornais, revistas… Em todos os meios de comunicação possíveis, os profissionais de saúde e as autoridades competentes dão uma ênfase especial à importância da lavagem adequada das mãos.
Essa insistência não é uma coincidência, pois é de fato um dos métodos mais simples e eficazes para impedir a propagação de qualquer doença, não apenas do coronavírus.
Com o simples gesto de lavar as mãos com água e sabão, eliminamos as partículas patogênicas e evitamos transportá-las para a cavidade oral, onde elas causariam a infecção correspondente.
No momento, muitos donos extrapolam essas recomendações e, portanto, se perguntam se seria aconselhável dar banho nos animais com mais frequência durante a quarentena.
O banho nos animais de estimação durante a quarentena
O banho é um ritual que traz inúmeros benefícios para os animais de estimação. Principalmente para os cães devido ao seu modo de vida parcial ou totalmente do lado de fora da casa. Gatos e coelhos, devido aos seus hábitos de higiene e comportamento, geralmente não exigem tantos banhos.
Os banhos mantêm a pelagem livre de agentes externos, ajudam a eliminar impurezas, restos de pele, pelos e células mortas em geral. Obviamente, o banho também ajuda a eliminar odores desagradáveis (para nós).
Com que frequência os animais devem tomar banho durante a quarentena?
Voltaremos à importância da lavagem das mãos em relação ao COVID-19. E os animais de estimação? Para responder a essa pergunta, devemos levar em consideração dois cenários possíveis: donos com resultados negativos e positivos para o COVID-19. Mas, primeiro, precisamos esclarecer um ponto-chave.
Vários artigos foram publicados em relação ao tempo de permanência do SARS-CoV-2 no ar, fixando-se em cerca de 3 horas. Isso significa que este é um vírus particularmente pesadoe passa pouco tempo “flutuando” no ambiente.
Após essas 3 horas, as partículas virais se depositam no chão ou nas superfícies. É aqui que, dependendo do material, o vírus pode permanecer infeccioso por mais tempo.
Donos sem o COVID-19
Andrea mora em uma casa com seu parceiro e o seu cachorro, Lucas. Nenhum deles apresenta sintomas da doença por coronavírus. No entanto, aplicam as recomendações dos especialistas e, ao mesmo tempo, se perguntam sobre as medidas a serem tomadas em relação ao banho de Lucas.
Como explicamos anteriormente, o vírus permanece no ar por um período muito curto. Isso significa que é improvável que Lucas, em sua caminhada, contraia partículas virais nos seus pelos que possam estar flutuando no ambiente.
Outro cenário ocorre no chão. Lá, as possíveis partículas virais podem permanecer por mais tempo e ser coletadas com as patas de Lucas ao caminhar ou com o nariz ao cheirar.
Nesse sentido, é importante limpar as patas, focinho e rabo após todos os passeios e antes de entrar na casa.