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Educação é o ponto de partida para reduzir população de cães e gatos que vivem nas ruas 15/04/2017 às 13:40:53

Tatiana Schneider, médica veterinária do HVI – Divulgação

Até o final do ano, a Universidade Federal do Paraná realiza uma pesquisa populacional de cães e gatos em Curitiba. Os resultados do Censo de Animais serão importantes para reforçar e reestruturar programas de educação, guarda responsável, combate ao abandono e adoção. Para a equipe clínica do Hospital Veterinário Intensiva – HVI, o ponto mais importante do diagnóstico é a possibilidade de se traçar com mais precisão um plano de controle de natalidade e campanhas de conscientização mais eficazes.

Atualmente, conforme dados divulgados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, 3% dos 450 mil cães circulando pelas ruas são semidomiciliados. “Isso significa que são animais que têm um lar, os tutores dão abrigo, comida e água, mas deixam eles soltos. Geralmente procriam e são recolhidos para ter os filhotes, que, posteriormente serão doados sem nenhum critério”, acentua Tatiana Schneider, médica veterinária do HVI.

Para ela, o foco principal de todo esse processo é conscientizar os tutores de sua responsabilidade para com o animal. “As pessoas precisam saber que deixar o cão ou gato livre nas ruas sem serem castrados causa o aumento da população nas ruas e o perigo do aparecimento de zooneses e outras doenças”, observa a médica, que integra a equipe clínica do hospital.

De acordo com ela, o médico veterinário tem um papel fundamental em todo esse trabalho. “O profissional é responsável por alertar a comunidade sobre os perigos para a saúde do animal. Não é só a procriação sem controle que deve ser levada em conta. Muitos cães e gatos que vivem nas ruas estão doentes, foram maltratados, estão feridos porque foram atropelados e não receberam tratamento adequado”.

 

Segundo Tatiana, se cada tutor cuidar de seu animal da maneira correta a redução desses números será muito mais expressiva. “Por isso, a educação está em primeiro lugar. E precisamos começar com as crianças, disseminando as propostas de castração, adoção responsável na escolas. Todos sabemos que as crianças são agente multiplicadores. Exemplos são as aulas sobre o Código Brasileiro de Trânsito que elas recebem como parte do currículo. Em casa, elas cobram dos pais uma atitude correta em relação às leis e seu comportamento ao volante”.

A pesquisa populacional que está sendo realizada tem todo o apoio do Hospital Veterinário Intensiva porque será o ponto de partida para a realização de um trabalho mais eficaz. “O censo é importante porque pontuar locais com maior número de animais nas ruas eleva o grau de otimização e abrangência de ações de castração e campanhas educativas”, coloca a médica.

Por fim, a médica Tatiana frisa que outro ponto é relevante: abandonar cão e gato é crime, é maus-tratos. E a pessoa responsável deve ser penalizada de acordo com a lei. Ela também salienta que deve haver uma fiscalização mais rigorosa para coibir a violência.
Hospital Veterinário Intensiva

Rua Júlia Wanderley, 657 – Mercês – Curitiba – PR

Contato: (41) 3082-9803

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: (Jornal Dia a Dia)

 

 






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